O que é Gestão de Mobilidade? E como a falta dela impacta negativamente o seu negócio?
“Eu tenho 5 mil funcionários. Quantos ônibus eu preciso contratar para levá-los até o trabalho? E em quantos quilômetros rodados?”
Esse é um problema grande: Utilizando apenas 5 ônibus a mais que o minimamente necessário, você já tem um gasto milionário ao ano! E a pessoa responsável por fazer esse planejamento – geralmente alguém do RH – não sabe fazê-lo, não tem a qualificação ideal para fazê-lo e não quer fazê-lo.
Por mais que seja feito um planejamento inicial ótimo, ao longo do tempo (e levando em conta a rotatividade na empresa) ele vai sendo degradado – e a empresa começa a gastar mais do que precisa.
Como a pandemia aumentou a complexidade do transporte de funcionários?
Como se organizar o transporte de colaboradores já não fosse tarefa suficientemente difícil, veio a pandemia de coronavírus – e com ela a redução de embarques no veículo por questões de biossegurança. Como garantir que os profissionais cheguem com segurança e tranquilidade até o trabalho e depois às suas respectivas residências sem que a empresa gaste mais do que o necessário?
Desde 2015 nós, da Buus, fazemos o acompanhamento da organização do transporte por fretamento através de soluções tecnológicas, além de promover a transformação digital das mesmas. Durante esse tempo de pandemia vimos que a organização do transporte, que se dava por processos de planejamento estáticos e monitoramento de operações padrão, virou um processo mais dinâmico com atualizações semanais, diárias e até em tempo real.
Com o avanço do formato de trabalho híbrido (em que parte dos colaboradores trabalha alguns dias de casa e outros no escritório) somado aos cuidados para evitar a contaminação por COVID-19, a demanda de transporte muda a cada dia e cada hora. Por exemplo: caso um passageiro teste positivo para covid no dia, as rotas dos próximos dias precisam ser reajustadas e também é necessária uma verificação das rotas dos dias anteriores para rastrear possíveis contágios. Tudo isso sem esquecer os gastos da empresa, que já devem estar perto do dobro devido a redução de capacidade dos veículos.
Para que o transporte melhore, é preciso gerir a Mobilidade e o acesso.
A soma desses fatores levam ao aumento da carga de trabalho na organização e planejamento do transporte, que por vezes podia ser resolvido com poucas reuniões e em apenas 1 dia por mês.
Além disso, a essência do trabalho também mudou: anteriormente, apenas era necessária a disponibilização do transporte. Agora é preciso organizar a mobilidade – oferecer outros meios de transporte e planejar alterações de turnos com home-office, assim garantindo o acesso aos meios de produção e aos colegas de trabalho para gerar valor à empresa.
Separadamente as tarefas parecem simples, mas como são tarefas interdependentes, dinâmicas e que interagem entre si, elas são de fato complexas. Por isso surge a necessidade de reunir todas essas funções – de definição de objetivos, organização, planejamento, acompanhamento, comunicação e realinhamento do transporte – e dedicá-las a um profissional capacitado para resolvê-las: o Gestor de Mobilidade!
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