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Business Intelligence: o aliado estratégico na gestão do transporte fretado

  • Foto do escritor: Rafael Oliveira
    Rafael Oliveira
  • 24 de abr.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 30 de abr.

KPIs (Key Performance Indicators) e o Business Intelligence (BI)

A gestão do transporte fretado vai muito além da simples organização de rotas e horários. Em um cenário cada vez mais orientado por dados, a capacidade de tomar decisões com base em indicadores confiáveis é o que diferencia operações eficientes daquelas que acumulam desperdícios e insatisfações. É aí que entram os KPIs (Key Performance Indicators) e o Business Intelligence (BI) — ferramentas indispensáveis para quem quer transformar o transporte fretado em um diferencial competitivo.


Identificação dos KPIs mais importantes


O primeiro passo para uma gestão orientada por dados é entender quais indicadores realmente importam. Em meio a tantos números, é fundamental identificar os KPIs que trazem insights relevantes para a operação.


Alguns KPIs indispensáveis na gestão de transporte fretado:


  • Taxa de ocupação dos veículos: quanto mais otimizada a ocupação, maior a eficiência operacional e menor o custo por passageiro.

  • Percentual de viagens no prazo: pontualidade impacta diretamente na satisfação dos colaboradores.

  • Custo total de transporte: entender o custo por rota, por passageiro e por trecho é essencial para tomada de decisão.


Cada operação pode demandar KPIs diferentes, mas a definição dos mais relevantes deve sempre estar atrelada aos objetivos estratégicos da empresa.


Business Intelligence na gestão de transporte


Um bom BI não apenas organiza os dados — ele revela padrões, aponta gargalos e abre caminhos para decisões mais assertivas. O poder do BI está em sua capacidade de ir do macro ao micro: da performance geral da operação até o comportamento de uma única linha de fretado.


BI análise global e individual

Exemplos práticos:


  • Ao observar uma queda na taxa de ocupação de determinada região, o gestor pode investigar se houve afastamento de colaboradores ou mudanças na escala.

  • Comparar o custo por passageiro em diferentes horários pode indicar a viabilidade de ajustar turnos ou horários de embarque.


Com o apoio de ferramentas visuais e relatórios dinâmicos, o BI permite navegar por cenários complexos com clareza, transformando dados brutos em decisões inteligentes.


Utilização eficiente dos filtros


Use — e abuse — dos filtros. A aplicação correta de filtros permite extrair insights muito mais precisos e contextualizados.


Exemplos de filtros úteis:


  • Tipo de transporte (regular, eventual, de ida ou de volta).

  • Região ou rota específica.

  • Empresa ou unidade operacional.


Ao isolar variáveis, o gestor pode entender onde está o problema ou a oportunidade, e agir de forma cirúrgica.


Identificação de padrões


Busque e entenda os padrões. Um dos maiores trunfos do BI é a capacidade de identificar tendências com base em dados históricos. Por meio da análise de quadros vermelhos e verdes — ou seja, indicadores abaixo ou acima da meta — é possível entender o que está funcionando e o que precisa ser revisto.



análise visual de Business Intelligence


Esses padrões ajudam a antecipar problemas, evitar retrabalho e fortalecer boas práticas operacionais.


Análise da viabilidade


Outro ponto importante é analisar a viabilidade de cada operação. Um exemplo clássico está nos usuários afastados: vale a pena manter uma rota ativa com baixa demanda? A partir da análise de indicadores, o gestor pode entender se determinadas linhas estão operando dentro do esperado ou se precisam de ajustes — seja na frequência, no tipo de veículo ou até na existência da linha.


Gestão do tempo para análise


Reserve um tempo fixo para análise dos dados. Seja diariamente, semanalmente ou mensalmente, a consistência é essencial para que a inteligência de dados faça parte da rotina de gestão.


Recomendação: dedique ao menos 20% do seu tempo de gestão à análise de KPIs. Os dados precisam ser lidos, interpretados e transformados em ação — caso contrário, perdem seu valor.


Política de mobilidade


Mais do que analisar números, o gestor precisa ser o guardião da política de mobilidade da empresa. Isso significa garantir que as ações tomadas estejam em linha com os valores e objetivos organizacionais: sustentabilidade, bem-estar dos colaboradores, redução de custos ou expansão da operação.


Um BI bem configurado permite cruzar dados operacionais com metas estratégicas, tornando mais fácil avaliar se as ações estão realmente contribuindo para os resultados esperados.


Dicas rápidas


Análise visual

Prefira dashboards e gráficos intuitivos. A visualização clara dos dados facilita o entendimento e acelera a tomada de decisão.


Reduza o escopo

Quer analisar a qualidade da operação? Foque, por exemplo, apenas nas viagens de ida. Isso pode simplificar a análise e revelar problemas específicos em apenas um trecho.


% de realização

Monitore a eficácia das ações. Se uma ação foi implementada para reduzir custos, o BI deve mostrar claramente se houve ou não impacto nos KPIs correspondentes.


O Business Intelligence é mais do que uma ferramenta: é uma mentalidade de gestão baseada em dados. Na Buus, acreditamos que a mobilidade corporativa pode — e deve — ser inteligente, eficiente e estratégica. Com uma plataforma completa de análise e gestão, ajudamos empresas a transformar o transporte fretado em um ativo estratégico, alinhado aos seus objetivos de negócio.


Quer levar sua gestão de transporte a outro nível? Fale com a Buus e descubra como o BI pode fazer a diferença.

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