De acordo com a Mordor Intelligence, o tamanho do mercado global de ônibus elétricos é estimado em R$224 bilhões em 2024, e deverá atingir R$580,4 bilhões até 2029. O mesmo estudo indica que, apesar dos custos iniciais mais elevados, os veículos elétricos são mais econômicos ao longo da sua vida útil, com menores gastos ligados à manutenção e combustível.
Mesmo sendo tão benéfico, o processo para a eletrificação da frota de ônibus não é simples, a adoção dos novos veículos pode ser bastante onerosa para as cidades. Em Julho do ano passado, o Brasil contava com uma frota de 107 mil ônibus, e trocá-los por elétricos levaria 13 anos, exigindo um aporte de aproximadamente R$214 bilhões, segundo estimativa do BNDES.
Ainda segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o país adotará medidas de estímulo à produção interna, tanto através do próprio Banco, quanto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo Luciana Costa, diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, em entrevista ao Estadão, o aporte tende a se pagar em um período de 10 a 15 anos.
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